segunda-feira, 8 de julho de 2013

Minha nova família

    Quando minha tia precisou da certidão de falecimento do meu avô paterno, acabamos nos encontrando com a outra família que ele formou lá em Minas quando minha avó o largou lá para se mudar aqui pro Rio. Uma das filhas dele, que estava com a certidão era doida para nos encontrar. Como ela sabia que a gente existia? Isso é uma história para o próximo capítulo! 

Meu avô paterno Raimundo, com minha prima Nathiely (que eu não conhecia)

    Olha que legal a certidão da minha prima Nathy e a minha:


 

     O que quero colocar aqui é a importância de ter encontrado uma outra parte da minha família, tão grande! Foi importante para mim descobrir que meu irmão e eu não éramos os únicos da família a se interessar pelo curso superior! Hoje todo mundo vive bem, sem rancor e sem nenhum tipo de raiva...

CEFETQ

    Entrei no 2º semestre de 2006 para fazer o Técnico em Química com ênfase em controle Ambiental junto com o ensino médio. Era muito tenso estudar lá. Éramos cobrados o tempo todo e o ano passava muito rápido, pelo fato de em 1 ano, você fazer 2 períodos. Eu amava os laboratórios, as visitas técnicas, as pessoas. Mas o que eu mais gostava era a liberdade que o aluno tem ali dentro. Só se forma quem realmente quer se formar. Muitas vezes fui obrigada a escolher entre jogar sinuca na esquina ou assistir a uma aula de matemática. Foi importante para a minha formação. Era um exercício para minha maturidade decidir o que era importante para mim naquele momento e o que seria importante para mim no futuro...



    No tempo que eu passei no CEFETQ, o que mais me marcou foram as saídas técnicas. Conheci muitos lugares legais. Aprendi coisas muito interessantes. São memórias que tem um lugar especial na minha mente.
Lagoa

Parque Lage

Estação de Tratamento de Esgoto Alegria

Laboratório de Bioensaios

Bayer

Infraero

Maricá

Parque Lage

Votorantim


Transição estudantil 2005/2006

    Eu adorava estudar no ISERJ, mas a distância já estava começando a incomodar. Não é a toa que nos últimos anos do ensino fundamental, minhas notas tiveram uma pequena queda:
Meu histórico do Ensino Fundamental
    Eu não queria mais estudar lá. Nunca podia sair de noite com minhas amigas. Não podia ir ao shopping no fim de semana porque eu morava longe... Teve uma vez, na 6ª série se eu não me engano, que uma professora de história chegou toda animada falando que tinha um projeto chamado carioquinha que era só levar o comprovante de residência provando que você morava no município do Rio que você ganhava desconto nos pontos turísticos do Rio. Ela resolveu marcar um passeio. Só que eu não não poderia ir, já que eu morava em Mesquita. Fiquei frustrada!
    Foram essas e outras coisas que me fizeram querer mudar de escola. Queria ir para uma escola mais perto da minha casa, queria acordar tarde, queria falar sobre as coisas que estavam acontecendo no meu município. 
    Em 2004, fiz prova para o CEFET/NI e para CEFETEQ. Achei que tinha ido mal na prova do CEFETEQ e nem conferi o resultado. Passei para o CEFET de Nova Iguaçu, mas só para fazer o técnico. Escolhi Telecomunicação. Comecei a fazer o técnico de manhã uma vez por semana e o ensino médio eu fazia numa escola de curso normal todos os dias durante a tarde.

Minha carteirinha do curso Normal


Carteirinha do CEFET
   Comecei a fazer o técnico e não gostei. Abandonei. No fim de 2005 fiz novamente prova para o CEFETQ e passei para o 2º semestre de 2006. Fiz minha matrícula lá e abandonei o curso normal.

Rio Novo - MG

    Rio Novo é um município localizado em Minas Gerais, onde nasceu e cresceu o falecido marido da minha tia Lia (irmã da minha mãe). Desde pequena eu sempre gostei de ir para lá. Eu ia sempre com a minha tia, meu tio e minhas primas. A avó e as tias da minha prima sempre me trataram muito bem, como se eu realmente fosse da família, por isso eu sempre me senti em casa. Pode ficar sempre em contato com a natureza também me atraia muito e até hoje me atrai.
    A matriarca da casa era a minha avó de consideração Dona Conceição, vulgo vó Ceição. Todo ano a gente ia pelo menos duas vezes pra lá. Essa rotina durou até uns 3 anos atrás.
    Em 2007 a vó Ceição faleceu. Fiquei arrasada. Não sabia como seria a sensação de voltar lá e não encontrá-la. Mas, uma hora eu tive que voltar. E foi bom para mim. Amo aquele lugar até hoje!

Minha falecida avó.

Minha prima e eu.

Pescando!

Eu na pracinha da cidade

Minha tia, minha prima e eu.

Ensino Fundamental (2º segmento)

    A ida para o ginásio foi cheia de expectativas. Afinal, estaria indo para um outro lugar, com novos desafios, novos professores, novas pessoas...
    Foi quando eu fui para o ginásio que passei a conhecer os pontos turísticos do centro do Rio de Janeiro. Praticamente toda semana, tínhamos que visitar algum museu ou centro histórico para fazer algum trabalho. Seja de geografia, de história, de artes, sempre íamos passear. Quando tivemos acesso ao Rio Card Estudante, aí mesmo que a gente saia! O céu era o limite para nós! ahahahahaha


    Por que que eu tinha o cartão da Supervia? Porque nessa época eu acordava as 5 da manhã para pegar um ônibus até a estação de Edson Passos e de lá pegar o trem LOTADO para a escola.... Sofria! kkkk
    Uma das melhoras coisas do ginásio que eu carrego comigo, foi poder conhecer museus e centros históricos que talvez se eu não estudasse lá, eu não teria oportunidade, e nem interesse, de conhecer.
Museu Nacional de Belas Artes
    

Ensino Fundamental (1º segmento)

    Cursei o ensino fundamental do ano de 1996 a 2004. Fiquei no primeiro segmento da escola (CA até a 4ª série) de 1996 até 2000. No primeiro segmento, tive experiências que ficaram marcadas, entre elas festas, entrevistas, feiras culturais, gincanas de Educação Física, fora o recreio que era tão aguardado todos os dias...


Hora do recreio.    




























Feira de tradições portuguesas

Entrevista com a psicóloga da escola (se eu não me engano, o nome dela é Célia.)

    Ainda tenho gravado o nome de todas as professoras do primeiro segmento. Cada uma me marcou de alguma forma: Tia Márcia, do CA, uma vez brigou comigo porque as folhinhas não estavam coladas no meu caderno; Tia Penha, da 1ª série, me ensinou matemática, Tia Neide, da 2ª série, colocou na sala um elevador de mentirinha para nos ensinar os números ordinais, Tia Mônica,da 3ª série, colocava adesivo de sapinho nos cadernos mais ordenados e a Tia Rosana, da 4ª série, colocava medo nas crianças só com o olhar. 
    Todas essas professoras, foram importantes para o meu processo de formação. Cada uma, do seu jeito, me ensinou algum valor, alguma virtude, algum ensinamento, que carrego comigo até hoje.
    Ahhhh! Ainda tinham as festinhas de fim de ano! Eram maravilhosas! A gente assinava a camisa um do outro, tinha aquelas lembrancinhas de fim de ano feitas com garrafas pet, fora a felicidade e a expectativa do pessoal de chegar logo as férias. Bons tempos.


Festa de fim de ano (2ª série)

Festa de fim de ano (2ª série)



domingo, 7 de julho de 2013

Pré-escola

   Lembro com muito carinho da pré-escola da escola onde estudei. As cadeirinhas eram pequenas, tinha um parquinho enorme com chão de areia e brinquedos azuis. Tinha um sino, que quando acabava a hora do parquinho, a tia batia e todos corriam em direção a ela para retornámos as salas. Tinha sala de jogos, e uma mini piscina na parte de trás. Hoje em dia ele mudou um pouco. O parquinho está com mais brinquedos, o chão não é mais de areia e tem uma parte do parquinho que foi transformada em uma pequena quadra de esportes:

Quadra de esportes

Parquinho hoje em dia.


    Foi na pré-escola que eu aprendi a ler. A primeira palavra que eu li foi café. Estava na cozinha com a minha mãe, quando comecei a ler o pote de café... Eu lembro que todo dia a gente cantava a música do alfabeto da Xuxa. Lembro também da dedicação e do esforço das tias para nos ensinar, sempre com muito amor.

Eu, com 5 aninhos!